Política

Dilma destaca critério republicano na doação de máquinas a prefeituras

 
O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, foi representado no evento pelo secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles. Foram entregues às prefeituras máquinas niveladoras, retroescavadeiras e caminhões-caçamba, destinados à recuperação e manutenção de estradas vicinais.
 
“Somos um governo que preza muito o critério republicano. Não olhamos para a opção partidária do prefeito, para a opção futebolística, e muito menos para a religiosa. Todos os prefeitos [de municípios com] até 50 mil habitantes têm direito ao kit das três máquinas. Isso é uma evolução no país”, afirmou Dilma. Ela explicou que o critério para a distribuição de máquinas não é gostar ou não gosto do prefeito: “todos têm direito”.
 
A partir da entrega dos equipamentos, acrescentou a presidenta, os prefeitos tornam-se responsáveis pela gestão do maquinário, devendo usar de forma correta a garantia incluída no contrato. “Acredito que o estado [Minas Gerais], que tem 92,8% dos municípios com até 50 mil habitantes, ficará satisfeito com a doação, porque não é convênio, não é empréstimo, não é nenhuma outra forma, é doação.”
 
Até o fim deste semestre, o governo pretende entregar 18 mil máquinas a todos os municípios brasileiros com até 50 mil habitantes. O investimento total, incluindo a capacitação de operadores para os equipamentos, é R$ 5 bilhões. No meio rural, 25 milhões de pessoas serão beneficiadas com as doações. Hoje, foram entregues as chaves de 138 caminhões-caçamba, 64 motoniveladoras e 24 caminhões-pipa a 209 prefeitos mineiros. Os caminhões-pipa são doados a municípios afetados pela seca.
 
No discurso, Dilma falou sobre outras reivindicações municipais, principalmente na área de educação, e reforçou a necessidade de o país de entrar na chamada “economia do conhecimento”. Ela disse que, para o Brasil crescer, ser competitivo e mudar de patamar, tornando-se uma nação de classe média, a educação é imprescindível e o investimento em creches e professores deve começar já na pré-escola.
 
“A creche funciona como um complemento. Lá, a professora vai conversar, falar, estimular a criança para que ela se desenvolva. E terá de ser sempre, não uma creche qualquer, não um depositário de crianças, terá de ser uma creche de qualidade. E, para isso, tem de ter dinheiro”, ressaltou a presidenta, citando a oportunidade gerada pelos royalties do pré-sal que serão, em grande parte, aplicados na educação.
 
Participaram da cerimônia os ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, da Agricultura, Antônio Andrade, e o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel. A presidenta volta para Brasília ainda na tarde de hoje.
 
Agência Brasil

Redação

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