O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que esteve no Alvorada no fim de semana, disse que a presidente quer ouvir os ministros sobre os episódios que ocorrem no País. Porém, ele minimizou, por exemplo, as queixas sobre a desorganização em determinadas situações envolvendo a Copa das Confederações.
As manifestações no País ocorrem há mais de uma semana e continuaram de forma intensa no sábado e domingo em várias cidades. Nas ruas, os manifestantes reivindicam a redução das tarifas do transporte público, assim como melhorias nos serviços de atendimento à saúde e educação, além do combate à corrupção.
Dilma defendeu o direito de as pessoas protestarem, mas alertou que a violência é inaceitável. Nos primeiros dias de manifestações, houve uma série de atos de vandalismo, inclusive em Brasília. O Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, foi alvo de ataques, registrando 62 vidraças quebradas e pichações. São indivíduos que se aproveitam da multidão para praticarem o vandalismo.
Movimentos organizados, de segmentos específicos, como os representantes dos gays, bissexuais, travestis, transexuais e lésbicas também fazem reivindicações. Eles estiveram com a presidente no último dia 18, no Planalto, e pediram à Dilma apoio do governo para impedir a aprovação do projeto sobre a "cura gay", assim como reivindicaram a implementação de medidas que criminalizem a homofobia.
Fonte: Terra
Foto: Ilustrativa