"Em maio, uma grande operação militar vai cobrir toda a nossa fronteira terrestre, cerca de 16 mil quilômetros, para coibir crimes e dar mais segurança para a Copa das Confederações", explicou Dilma, ao responder a pergunta do funcionário público Francisco Carlos Oliveira, 59, que quis saber por que a presidente não autoriza as Forças Armadas a vigiarem as fronteiras.
Dilma afirmou ainda que "a segurança pública é uma responsabilidade constitucional dos Estados, mas o governo federal tem o dever de participar na sua área de atuação, e é o que estamos fazendo".
Ela apresentou um balanço do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em agosto de 2011, que prevê o trabalho conjunto das Forças Armadas com as polícias federais e estaduais, em especial no combate ao tráfico de drogas.
Segundo Dilma, as polícias, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica já desarticularam 65 organizações criminosas, apreenderam 360 toneladas de drogas, 8 mil carros e embarcações e inspecionaram 148 pistas de pouso.
Dilma pode participar da megaoperação de maio, que conta com o apoio dos ministérios da Defesa e da Justiça e é coordenada pela Vice-Presidência.
Na coluna, ela também falou sobre medidas para combater a seca no Nordeste: "Encomendei à minha equipe um programa para apoiar a formação de estoques de alimentação animal na região para os períodos de estiagem".
Dilma também respondeu a pergunta sobre o Farmácia Popular, criado em 2004 mas que em 2011 passou a distribuir remédios de graça também por meio de farmácias privadas conveniadas.
Fonte: Folha de São Paulo