No início da noite de ontem, os presidentes das centrais foram recebidos por Dilma no Planalto. Ela ouviu todas as reivindicações, mas ressaltou que não estava "prometendo nada".
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, que participou da reunião, relatou que a presidente considerou os dois pedidos "importantes, mas difíceis".
O encontro ocorreu após a 7ª Marcha a Brasília, realizada anualmente pelas centrais sindicais, que reuniu cerca de 30 mil trabalhadores.
Além do fim do fator e da jornada de 40 horas, as centrais querem a abertura das negociações dos 12 itens da pauta trabalhista, como a correção maior da tabela do Imposto de Renda, considerando a inflação, e uma política de valorização das aposentadorias do INSS.
Dilma também disse aos sindicalistas que irá analisar todas as reivindicações apresentadas e, depois, colocará os ministros para retomar o contato com as centrais.
Ela disse, no encontro, que é preciso direcionar para a educação o lucro obtido com a exploração do pré-sal, segundo informou a assessoria da Presidência.
Antes do encontro no Planalto, os representantes dos trabalhadores estiveram com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, a quem entregaram as reivindicações, e, depois, com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
A marcha começou no estádio Mané Garrincha e durou cerca de três horas. Seis entidades participaram da mobilização.
Fonte: FOLHA.COM| AGORA