Esportes

Diego Hypolito contesta reserva, mas se junta à seleção: “Não vou desistir”

 
– Vou para o Mundial sendo titular ou reserva com a cabeça mais positiva e acreditando muito no meu trabalho. Não vou desistir nesse momento. Se eu cair 30 vezes, eu vou levantar sempre, quantas vezes precisar. E vou em busca do meu sonho olímpico, mas estou achando que estou sendo eliminado, mesmo que as pessoas falem que não. Mais uma vez falando: Eu respeito a decisão, mas eu não concordo – disse Diego.
 
A concorrência é grande na equipe masculina, considerada a melhor que o Brasil levará a um Mundial antes mesmo da lista final. Além do campeão olímpico e mundial Arthur Zanetti e do finalista olímpico Sérgio Sasaki – dois ginastas apontados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) como candidatos a medalha -, o Brasil levará para o Japão Diego, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barretto e Lucas Bitencourt. Seis deles serão titulares em Nanning. No momento, Diego está na posição de reserva.
 
Para o Mundial, a estratégia da comissão técnica é convocar ginastas generalistas, que têm boas notas em todos os aparelhos, uma vez que a competição é o primeiro passo para a classificação da equipe brasileira para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Diego, por sua vez, é especialista em solo e salto, apesar de fazer outros aparelhos – ele foi titular no Campeonato Pan-Americano, em agosto, só não competiu nas argolas e foi prata no solo.
 
A comissão explica que a lista divulgada na quarta-feira pela FIG (Federação Internacional) é uma convocação inicial, que pode e deve ser alterada até o dia 26 de setembro, já que Pétrix está fora, com uma lesão na coluna. Diego pode ainda ser titular na China.
 
– Nenhum ginasta gosta de estar na posição de reserva. O Diego é um dos ginastas mais antigos, mais experientes, com maiores títulos. Ele e o Arthur Zanetti. Porém, eles são atletas, e todo atleta tem que preparar ou para competir como titular, ou como reserva. Isso faz parte do nosso trabalho, e ele precisa entender isso, ele e qualquer um. Não é porque é o Diego – explicou Leonardo Finco, coordenador técnico da seleção masculina de ginástica artística. 
 
Globo Esporte

Redação

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