Opinião

DICAS SOBRE A CULINÁRIA NOS EUA

A cultura gastronômica dos Estados Unidos é tão diversa e dinâmica como os próprios estados e os seis territórios do país. Conhecer algumas expressões culinárias comuns ajudará a navegar pelo eclético e rico cenário gastronômico dos EUA.

1. "Doggy Bag" – Uma expressão cunhada na década de 1960s, "doggy bag" faz referência à embalagem para viagem utilizada para levar as sobras da refeição do restaurante para casa ou para o hotel para consumir mais tarde. Embora isso possa parecer rude em algumas outras culturas, é prática comum nos EUA. Seu garçom pode perguntar se deseja levar as sobras "para viagem".

2. Self-service – Com tantos sabores diferentes para experimentar, escolher apenas um pode ser um grande desafio. É aí que jaz a vantagem do restaurante de bufê self-service. Comuns em lugares como Las Vegas e Atlantic City, esses restaurantes prometem aos seus frequentadores toda a comida que conseguirem consumir por um preço único. Isso lhes dá a oportunidade de experimentar vários tipos diferentes de comida. Lembre-se que esse valor normalmente não inclui bebidas e nem a gorjeta.

3. Brunch – O brunch nada mais é do que uma combinação de café da manhã e almoço, tipicamente servido entre o final da manhã e o início da tarde (geralmente das 11h às 15h) aos sábados e domingos. De modo geral, são servidos pratos como omeletes, saladas e ovos Benedict, juntamente com opções doces como panquecas, waffles e roscas de canela. Muitos adultos combinam suas refeições com um coquetel de brunch, muitas vezes uma "mimosa" (suco de laranja com champanha) ou um "bloody mary" (geralmente feito de tequila, vodca ou gin, suco de tomate e temperos).

4. Happy Hour – Se você quiser saborear as maravilhas dos EUA sem estourar seu orçamento, “happy hour” é uma boa expressão a se conhecer. Amigos e colegas se reúnem entre as 17h e as 19h, de segunda a quinta, em restaurantes e bares em todos os Estados Unidos para aproveitar superdescontos em bebidas e aperitivos.

5. Especial para madrugadores – O "early bird special", ou "especial para madrugadores", é uma refeição servida por um preço mais baixo se pedida antes dos horários mais movimentados. Se você não se importar em jantar antes das 17h, poderá experimentar pratos regionais deliciosos por uma fração do preço que pagaria uma ou duas horas mais tarde.

6. Entrée (prato principal – na definição dos EUA) – Na maioria dos países, a "entrée" (entrada) é a primeira parte de uma refeição, mas nos EUA a expressão faz referência ao prato principal. Em muitos restaurantes sofisticados, as entradas típicas de outros países são chamadas de "starters" ou aperitivos.

7. Diretamente da fazenda – Uma das tendências culinárias mais populares nos EUA são as chamadas refeições "diretamente da fazenda". Elas são preparadas com ingredientes adquiridos diretamente de produtores e mercados locais. Os pratos normalmente dão destaque a produtos sazonais e proteína (carne de boi, frango, carneiro etc.) criada e processada de modo humanitário.

8. Quitutes caseiros – Quitutes caseiros, que recebem esse nome por serem receitas familiares tipicamente preparadas por nossas mães e avós para nos confortar emocionalmente (chamados de "comfort food" nos EUA), são presença constante nos novos cardápios norte-americanos. Você não pode deixar de experimentar pelo menos um desses pratos clássicos quando visitar os EUA. Entre os favoritos estão o "macaroni and cheese" (macarrão com molho de queijo), a sopa de frango com macarrão e o purê de batatas com muita manteiga. 

9. BYOB – BYOB significa “bring your own beverage” (traga sua própria bebida). Os restaurantes utilizam essa expressão para informar aos seus frequentadores que podem trazer seu próprio vinho, cerveja ou destilado para consumir com suas refeições (o que, normalmente, é mais barato do que pedir bebidas no bar do próprio restaurante). Observe, no entanto, que muitos restaurantes BYOB cobram a “rolha”, uma taxa adicional para abrir e servir a bebida que você trouxer.

10. Água de torneira – Seu atendente provavelmente perguntará se prefere água da torneira ou mineral. A água da torneira é filtrada e perfeitamente segura para o consumo, e é grátis, enquanto a mineral, não.

Laura Santiago

About Author

Laura Santiago é diretora da Yes! Cuiabá, apaixonada pelo Mickey Mouse e semanalmente escreve a coluna Think and Talk no Circuito Mato Grosso.

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