Distrito Federal e Sergipe apresentaram os maiores crescimentos de suas despesas correntes no ano passado ante 2023. No caso do DF, o avanço foi de 20%, e de SE, 18%. Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 20, pelo Tesouro Nacional no Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados e Distrito Federal do 6º bimestre de 2024, que revela os resultados fechados do ano passado.
Na comparação entre os bimestres, todos os Estados apresentaram elevação das despesas correntes. Em 13 das 27 UF analisadas, o porcentual de crescimento desse indicador foi superior ao observado na receita corrente. A análise considera as receitas correntes realizadas e despesas correntes empenhadas até o fim de 2024.
Já as menores altas nas despesas correntes, entre 2023 e 2024, foram registradas no Rio Grande do Sul (4%) e Alagoas (6%). As despesas de pessoal tiveram a maior participação na composição de gastos correntes em relação à receita total em todos os Estados. Nessa correlação, as maiores proporções ocorreram no Rio Grande do Norte (72%), Rio Grande do Sul (64%), Rio de Janeiro (61%) e Minas Gerais (61%) – esses três últimos estão no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Por outro lado, os Estados com menores gastos nessa rubrica foram o Espírito Santo (41%), Amazonas (43%) e Maranhão (44%).
No caso das receitas correntes, os avanços mais expressivos foram localizados no Maranhão (26%) e Sergipe (20%). Na comparação com 2023, todos os Estados apresentaram elevação em suas receitas correntes realizadas, sendo as menores elevações verificadas nos Estados do Mato Grosso do Sul (3%), Rio Grande do Sul (5%), Rio de Janeiro (5%) e Rio Grande do Norte (5%), informou o Tesouro.
Ainda segundo o órgão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso foram as Unidades da Federação que tiveram os maiores crescimentos no indicador da Dívida Consolidada (DC), com altas de 62% e 63%, respectivamente. Já o Distrito Federal (-27%), Rondônia (-9%) e Maranhão (-9%) foram os Estados que mais reduziram a DC em 2024 ante 2023.