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Dezessete corpos de vítimas de naufrágio no Amapá já foram resgatados

 
Segundo depoimento de testemunhas, a embarcação tombou e começou a afundar rapidamente quando retornava à cidade de Santana, a cerca de 20 quilômetros da capital, após participar da procissão fluvial do Círio de Nazaré.
 
A Capitania dos Portos instaurou inquérito administrativo para apurar as causas do acidente. A previsão é que a apuração seja concluída dentro de 90 dias. A Delegacia-Geral de Polícia do Amapá instaurou inquérito para apurar as responsabilidades pelo naufrágio. Uma das hipóteses para o acidente é que havia gente demais a bordo.  
 
De acordo com a Capitania dos Portos, o barco tinha capacidade para 40 passageiros, além da tripulação. Ainda segundo a capitania, ele foi vistoriado pouco antes de partir para participar da procissão e o número de pessoas a bordo não excedia o limite. Além disso, o Capitão Reis I estava em condições regulares. O governo estadual, em nota de esclarecimento sobre o acidente, informou que o barco transportava cerca de 60 pessoas.
 
Procurada, a Capitania dos Portos disse, por meio de sua assessoria, que a informação está sendo apurada junto a testemunhas e à entidade que alugou o barco para a procissão, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá (Sindsep). Não está descartadas a possibilidade de pessoas terem embarcado durante o trajeto, após o barco ter sido fiscalizado e liberado.
 
Agência Brasil

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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