O incidente ocorreu perto da cidade de Kasghar, quando policiais que tentavam deter suspeitos foram atacados por homens armados com explosivos e facas, segundo um portal de notícias do governo da região autônoma de Xinjiang. Dois policiais morreram, 14 pessoas foram mortas a tiros e dois suspeitos foram detidos.
Foi o segundo incidente violento registrado em Xinjiang em um mês, depois de um assalto a uma esquadra da polícia em Selibuya, em meados de novembro, que deixou 11 mortos.
Agência Brasil
Xinjiang, vasto território de maioria islâmica, rico em petróleo e em recursos minerais, faz limite com o Afeganistão, Paquistão e três ex-repúblicas muçulmanas da Ásia Central. Os uigures constituem 45% dos cerca de 25 milhões de habitantes de Xinjiang.
No final de outubro, no centro de Pequim, um jipe com matrícula de Xinjiang avançou contra a multidão que se encontrava na Praça Tiananmen e depois explodiu, matando os três passageiros e dois turistas.
A polícia chinesa classificou o incidente como “um ataque terrorista” e atribuiu a sua autoria a “extremistas religiosos”.
Segundo a imprensa oficial chinesa, durante o verão (entre julho e setembro), 139 pessoas foram detidas em Xinjiang por advogarem a Jihad (guerra sagrada) pela internet.
Em junho passado, um outro ataque terrorista atribuído a extremistas religiosos deixou 24 mortos. Foi o mais violento incidente registrado em Xinjiang desde os tumultos do verão de 2009 em Urumqi, a capital da região, onde 197 pessoas morreram.
Agência Brasil