Só este ano, 11 detentos foram mortos dentro da Penitenciária de Pedrinhas. Em todo o estado, em outras carceragens, o número sobe para 15. Em entrevista ao G1, quando três detentos foram mortos em menos de 48 horas, o secretário de Justiça e Administração Penitenciária garantiu que continuaria com um plano de segurança orgânica de prevenção, de revista constantemente nas unidades prisionais na capital e no interior ‘visando sempre inibir ações dessa natureza’.
Logo após os últimos casos registrados, o Comitê Gestor de Ações Integradas do governo do Estado, criado para combater a crise carcerária no Maranhão, se reuniu no Palácio dos Leões, no dia 2 de julho. Em nota, confirmou dois casos de suicídio e um homicídio, cujos autores já foram identificados, e fez um balanço das ações já realizadas e em andamento. Dentre elas: a transferência de líderes de grupos criminosos; a prorrogação da presença da Força Nacional de Segurança na capital; a nomeação de 101 novos agentes penitenciários aprovados em concurso público; além da realização de mutirões carcerários.
Em 2013, 60 detentos foram assassinados em todo o Maranhão. O Sistema Carcerário do Estado está em situação de emergência desde outubro do ano passado por causa de rebeliões, fugas e mortes, além de contar com o reforço da Força Nacional na segurança.
G1