Ainda de acordo com o monitoramento, em maio deste ano o estado desmatou 51 quilômetros quadrados de floresta, representando 61% do total detectado em toda a Amazônia Legal (84 quilômetros quadrados).
Nova Maringá, Marcelândia, Porto dos Gaúchos, Juína, Santa Rita do Trivelato, Rondolândia, Nova Mutum e Apiacás, aparecem entre os municípios mato-grossenses onde foram registrados os maiores índices de corte raso de floresta.
“A maioria do desmatamento continua sendo ilegal. As multas são aplicadas, mas raramente pagas, e os incentivos positivos para a produção legal e sustentável são insuficientes e difíceis de serem acessados”, salientou o coordenador do Instituto Centro de Vida (ICV), Laurent Micol.
Laurent ainda defende que seja elaborado um Programa de Regularização Ambiental (PRA) onde serão definidas as regras de aplicação do novo Código Florestal e a revisão do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas (PPCDQ-MT), lançado inicialmente em 2009 e que venceu em 2012. “Esperamos que esses processos sejam conduzidos com eficiência e assegurando uma participação ativa da sociedade, o que é fundamental para que esses instrumentos tenham aderência à realidade e maiores chances de sucesso”, concluiu.
A Amazônia Legal também registrou alta de 89% no desmatamento acumulado entre agosto de 2012 e maio de 2013 se comparado com o mesmo período anterior, passando de 873 quilômetros quadrados para 1.654.
Camila Ribeiro – Da Redação (informações assessoria)