Política

Desembargadores pedem vista de habeas corpus e Silval permanece preso

Após dois votos favoráveis a revogação da prisão do ex-governador, Silval da Cunha Barbosa (PMDB), os desembargadores Gilberto Giraldelli e Juvenal Pereira pediram para analisar o processo com mais tempo. Desta forma, Silval continuará preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), por supostamente liderar esquema que teria comprado ilegalmente área na região do Manso, em Chapada dos Guimarães.

O desembargador Luiz Ferreira seguiu a mesma linha do Supremo Tribunal Federal (STF) – ao analisarem o pedido de soltura no caso da Operação Sodoma. Ele propôs medidas cautelares que seriam tomadas pela juíza Selma Rosane Arruda, titula da Sétima Vara Criminal de Cuiabá e autora da ação que prendeu preventivamente Silval.

O ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB) pode deixar a prisão após o julgamento deste habeas corpus, já que o STF revogou o pedido de prisão preventiva da Operação Sodoma, feita em setembro de 2015.

Operação Seven

O ex-govenador Silval Barbosa (PMDB) é apontando como líder de mais uma organização criminosa que teria lesado os cofres públicos do estado em R$ 7 milhões. A denúncia do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) revelou que o ex-gestor é o principal responsável pelo desvio milionário das contas do Intermat (Instituto de Terras de Mato Grosso) no final do seu mandato.

A denúncia que integra as investigações deflagradas pela Operação Seven, do Ministério Público do Estado (MPE) foi protocolada no dia 1º de fevereiro, na Sétima Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. O órgão fiscalizador apurou o desvio de dinheiro público por meio da compra fraudulenta de uma propriedade rural na região do Manso.

Atualizada as 16h40min

Ulisses Lalio

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