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Desembargador aposentado registra B.O. contra ex-namorada por estelionato após ser denunciado por ameaça

Um inquérito apura denúncia de supostas ameaças feitas pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Evandro Stábile, contra uma ex-namorada dele, que é escrivã de polícia.

A mulher de 38 anos registrou boletim de ocorrência alegando que, depois de terminar o relacionamento, o magistrado de 62 anos estaria fazendo ameaças para que ele devolvesse um carro, que, segundo ela, seria um presente. Ele alega que não deu o veículo de presente para ela.

Ao G1, Evandro Stábile alegou que não ameaçou a ex-namorada e que só pediu o carro de volta. "O que ela chama de ameaça é eu ter pedido pelo WhatsApp para ela devolver o carro que é meu e que eu emprestei pra ela. O carro é meu e eu o quero de volta", afirmou.

A escrivã que mora em Tangará da Serra registrou boletim de ocorrência em Tangará da Serra, em abril deste ano, e agora o caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher do município. Ela entrou com pedido de medida protetiva, o qual foi concedido.

A Justiça decretou uma medida protetiva para que ele não se aproxime dela por seis.

Segundo a Polícia Civil, o inquérito apura injúria e ameaça.

Stábile registrou um boletim de ocorrência logo em seguida alegando denunciação caluniosa contra ele.

No documento, ele diz que, após termino do namoro com ele, a mulher fez uma denúncia à polícia de que ele estaria a ameaçando e a importunando.

Segundo Stábile, a mulher de 38 anos queria se beneficiar financeiramente dele, fazendo empréstimo e usando o cartão de crédito dele para fazer uma cirurgia plástica. Ele alega estelionato sentimental.

"(Ela) se aproveitou da condição financeira e fez empréstimo, usou o cartão de crédito para fazer cirurgia plástica e se apropriou do veículo (da empresa dele)", diz trecho do boletim.

Stábile alegou ter emprestado o veículo para ela usar porque tem câmbio automático e a ela tinha feito cirurgia plástica e não poderia dirigir carro com câmbio manual, porque tinha colocado próteses de silicone nos seios.

Ele disse que "fez todas essas gentilezas devido à promessa de um relacionamento amoroso e duradouro e até a constituição de uma nova família".

Porém, segundo a Polícia Civil, em depoimento, a escrivã alegou que ganhou o carro de presente dele e que ele cometia violência psicológica contra ela.

Redação

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