Foto: Daffiny Delgado
“A gente entra na eleição sabendo que vai ganhar ou perder. A população é soberana e ela fez sua decisão. Nós aumentamos o diálogo com a população na reta final, crescemos, mas não o suficiente”. Estas foram algumas das palavras do candidato ao Governo de Mato Grosso, Lúdio Cabral (PT), que ficou em segundo lugar na disputa, em entrevista coletiva concedida à imprensa, ainda na noite de domingo (5).
O petista agradeceu os 472.507 votos conquistados e avaliou que o sentimento é de missão cumprida. Ele admitiu que esperava levar a disputa ao segundo turno, o que não ocorreu. Embora tenha dito que fará uma análise mais detalhada sobre este pleito eleitoral, ele adiantou que o poder econômico da candidatura de Taques influenciou a vitória do pedetista.
Após uma campanha recheada de trocas de acusações, Lúdio desejou sucesso ao goveranador eleito. “Quero aqui reconhecer o resultado e desejar sucesso na trajetória dele (Pedro Taques). Desejo que ele faça o melhor para o Estado. Continuarei a fazer uma oposição crítica e propositiva”, declarou Lúdio.
Apesar de não ter levado a disputa ao segundo turno, o candidato ressaltou a vitória da Coligação ‘Amor a Nossa Gente’, que elegeu o senador por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR).
Lúdio disse que ainda é muito cedo para falar em novas disputas e alegou que, voltará a sua rotina de médico da saúde pública e militante.
Antes disso, no entanto, ele continuará na ‘missão’ de reeleger a presidente Dilma Rousseff (PT). “Ainda temos 21 dias, continuarei com minha licença não remunerada, para que possamos reeleger a presidente Dilma Rousseff”, finalizou ele.