Nas ruas, a população se apresenta conformada com o possível destino da investigação da Comissão de Ética. “Vai terminar em pizza e os políticos têm que dividi-la com o povo”, ironizou a secretaria executiva Elizeth Antunes, 46.
A amiga Edenilza Alves de Arruda, policial de carreira discorda. “Não deveria acontecer nada com ele, pois a população também é corrupta e merece os políticos que tem”.
Apesar da investigação criminal ser debilitada com a decisão liminar do desembargador Juvenal Pereira da Silva, responsável pela atual nulidade da investigação do Gaeco, existe ainda uma investigação civil, encabeçada pela Promotoria do Patrimônio Público.
Nesse segundo inquérito é investigada a suposta doação irregular de terrenos por parte de João Emanuel. Caso que sequer foi citado pelos vereadores, Allan Kardec, Ricardo Saad e Toninho de Souza, componentes da Comissão de Ética que participaram de coletiva para esclarecer os rumos da investigação, nessa quinta-feira (30/01), após as reviravoltas jurídicas.

