Cidades

Derrubar ponte e explodir estrada faziam parte de estratégia de atos golpistas em MT, aponta PRF

Uma tentativa de derrubar uma ponte e explodir uma estrada fizeram parte da estratégia dos atos golpistas realizados por bolsonaristas, em Mato Grosso. Os casos foram registrados no começo do mês, mas foram divulgados nesta quinta-feira (24) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O estado se tornou o principal foco das manifestações antidemocráticas do país, que começaram ainda em outubro, depois do resultado das eleições. Os atos, segundo a polícia, desde o fim de semana, se tornaram cada vez mais violentos, segundo a PRF, e o estado passou a coibir bloqueios e crimes cometidos pelos participantes.

Em Bom Jesus do Araguaia, a 983 km de Cuiabá, a polícia encontrou uma série de cortes na estrutura de uma ponte de madeira na BR-158. A intenção dos criminosos, conforme a polícia, era de derrubá-la para impedir o trânsito na rodovia.

Já em Sapezal, a 473 km da capital, foram encontrados vários explosivos na BR-174, que também seriam detonados para bloquear a estrada. A equipe da PRF ainda encontrou furos no asfalto, no local onde estavam as dinamites.

Uma equipe especializada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) detonou os artefatos.

Manifestações antidemocráticas

Mato Grosso não registra nenhum ponto de bloqueio nas rodovias desde quarta-feira (24), depois de ações efetivas para liberar o tráfego em vias federais e estaduais por meio das forças de segurança, como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além da PRF, que enviou mais de 100 homens para auxiliar nas ações.

Casos violentos

Nesta quarta-feira (24), a Polícia Militar prendeu três homens que furtaram pneus, incendiaram trechos de rodovias e trocaram tiros em perseguição com uma viatura. Um dos presos é Vilso Gabriel Brancalione, de 25 anos, é delegado suplente da Aprosoja, que representa produtores do estado. Um vídeo registrou o momento em que ele e outros homens agem em uma borracharia, onde uma mulher foi ameaçada com uma arma.

Além disso, um grupo armado ainda invadiu uma base da concessionária Rota Oeste, na divisa entre Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Nas imagens das câmeras de segurança, os criminosos ateiaram fogo na ambulância e em um guincho. Eles ainda atiraram no rádio de comunicação dos funcionários que usavam nas operações de atendimento na rodovia.

No fim de semana, a polícia havia prendido 14 pessoas envolvidas nas manifestações e apreendeu armas e celulares que devem ser periciados para identificar quem organiza e financia os atos. Manifestantes também incendiaram caminhões para bloquear as estradas e dois suspeitos foram presos por atos análogos a terrorismo.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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