Servidores e políticos se envolvem em tumulto em frente à Assembleia (Foto: Reprodução/RBS TV)
Servidores em greve que se mobilizam em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, no Centro de Porto Alegre, para pressionar deputados a retirar da pauta projetos do governo, se envolveram um tumulto na manhã desta terça-feira (15). Policiais militares foram até o local após os ânimos se exaltarem.
A segunda parada do funcionalismo público terminou, porém o movimento unificado de greve marcou 24h de paralisação nesta terça para essa mobilização na Assembleia. Neste dia 15, foi pago o complemento da terceira parcela aos servidores.
Os salários de agosto foram divididos em quatro partes pelo governo, o que deixa os trabalhadores do Executivo descontentes.
Houve empurra-empurra, e o os deputados eram vaiados. O presidente da Assembleia, deputado Edson Brum, teve de receber apoio de seguranças para transitar no local. Ele ressaltou, entretanto, que mantém diálogo com os servidores, e receberá lideranças às 11h30.
"Cheguei às 8h comecei a dialogar com o movimento unificado. Sempre tem um ou outro que acaba agindo com um pouco mais de paixão, e pode dar algum desencontro. Mas nós vamos recebê-los às 11h30 na Assembleia", destacou à Rádio Gaúcha, afirmando que não foi agredido.
O comandante do Comando de Policiamento da Capital, tenente-coronel Paulo Ikeda, disse que o número de policiais em frente à Assembleia é suficiente para agir, em caso de necessidade. Os militares acompanham a movimentação.
"Estamos aqui para garantir a manutenção da ordem pública. Estamos acompanhando o desenrolar. Visualisamos o presidente com a segurança da Assembleia. Se for necessário, vamos prestar apoio", ressaltou à mesma rádio.
No dia 9 de setembro, um ofício da Assembleia Legislativa solicitava presença de efetivo da Brigada Militar nos dias 15, 16, 22 e 23 de setembro na Assembleia, prevendo que alguma confusão poderia ocorrer.
Fonte: G1