Dez deputados estaduais vão deixar o cargo em 2019 após um mínimo quatro anos em exercícios seguidos de mandato. Nove parlamentares da atual legislatura não conseguiram reeleição, interrompendo um histórico que dura até duas décadas iniciado em 2008. O histórico da maioria dos parlamentares não eleitos coincide com o período de comando de José Riva (PSD) na Assembleia Legislativa.
Adalto de Freitas (PATRI), um dos parlamentares com período mais curto na Casa, foi eleito pela primeira vez para o cargo em 2006, a 16º legislatura. Ele continuou no mandato nas duas eleições gerais seguintes, de 2010 e 2014. Mauro Savi (DEM) está no poder desde 2002. Desde então exerce mandatos seguidos, somando 16 anos no cargo de deputado estadual.
Oscar Bezerra (PV) vai deixar o cargo com exercício de um mandato. Ele foi eleito em 2014 pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) com 20.390 votos, sucedendo sua mulher, Luciane Bezerra, que esteve no cargo entre 2010 e 2014. Outro parlamentar com histórico de um mandato é tucano Saturnino Masson (PSDB), também eleito em 2014. Antes disso, ele exerceu suplência de deputado federal.
O Pedro Satélite (PSD) está presente na Assembleia Legislativa desde 1994, com duas intermitências de titularidade de mandato, mas com ocupação da primeira suplência. Ele exerceu o primeiro mandato na 14ª legislatura e foi reeleito em 1998. Após ausência de um quatro voltou para atividades na Assembleia como primeiro suplente, em 2006. Em 2010, ocupou novamente a função, exercendo o mandato em 2013 e 2014, quando foi eleito terceira vez para o atual mandato.
Romoaldo Junior (MDB) tem carreira política mais longa e está dentre os mais antigos da Casa que permanecem em exerício. Foi eleito deputado estadual pela primeira em 1990 e foi líder do governo Jayme Campos. Foi reeleito em 1994 e 1998. Saiu da Casa para a Prefeitura de Alta Floresta e retornou em 2010, e novamente conseguiu eleição para dois mandatos seguidos.
Wagner Ramos (PSD) está no segundo mandato. Ele foi eleito pela primeira vez em 2010 com 32.270 votos e foi reeleito em 2014 com 26.484. Antes da eleição, ele tentou vaga duas vezes em 2006 e 2002. Zeca Viana (PDT) também deixa o cargo após oito anos, com eleição em 2010 e reeleição em 2014.
Leonardo Albuquerque (SD) também deixará o cargo, mas para ocupar cadeira de deputado federal. Ele foi único deputado a conseguir dar salto na carreira política com a eleição para a Câmara dos Deputados. Ele foi eleito em 2014.