Foto Ahmad Jarrah
O Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa, formado por deputados da base, votou pela permanência de Emanuel Pinheiro (PR) na Comissão Parlamenta de Inquérito que investiga os incentivos fiscais e a renuncia de impostos em Mato Grosso. O nome de Pinheiro foi citado por um dos investigados na Operação Sodoma, deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz), que investiga os mesmos indícios de crimes.
O deputado foi mencionado durante uma delação premiada, que culminou na deflagração da operação, pelo empresário João Batista. Conforme o deputado Guilherme Maluf (PSDB), presidente da ALMT, disse a reunião questionou a Emanuel sobre o seu suposto envolvimento com o esquema criminoso. Ao terminar a audiência, os membros do comitê resolveram deixa-lo na CPI.
Emanuel Pinheiro negou qualquer envolvimento no caso e colocou seu posto na CPI a disposição dos colegas.
José Carlos do Pátio (Solidariedade) disse que a permanência ou não do deputado não irá influenciar a apuração da CPI. “Esta CPI não terminará em Pizza, como tantas outras. É um caminho sem volta e nós iremos desvendar a caixa preta dos incentivos fiscais deste estado. Não quero pré-julgar nenhum colega. Este é um momento de ponderação, já fui questionado e acusado injustamente e provei o contrário. Então é importante fazer uma investigação séria e ponderada, pois o foco é investigar ”, se limitou a dizer.
Dal'Bosco estuda permanência de Emanuel em CPI da sonegação