O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), um dos 11 parlamentares bolsonaristas que tiveram quebra de sigilo autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, já destinou R$ 238,5 mil de sua cota parlamentar a acusados de disparo indevido de mensagens de texto e de WhatsApp em eleições.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga o uso de verbas da cota parlamentar para o financiamento de atos com pautas antidemocráticas pelo país, que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do STF.
Além de Otoni, vice-líder do governo na Câmara, outros nove deputados e um senador, Arolde de Oliveira (PSD-RJ), tiveram seus sigilos fiscal, bancário e telemático quebrados neste mês por decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator tanto deste inquérito quanto do procedimento que apura fake news e ataques ao Supremo.