O PT teria optado por Rosa Neide baseado no fato de já ter sido titular da pasta. Ela reassume em meio a uma greve que já dura cerca de 60 dias e que inclusive já comprometeu o ano letivo. Os professores reivindicam reajuste salariam e enfrentam o endurecimento do governador Silval Barbosa nas negociações. A greve na Educação é vista como ‘desnecessária’ pelo presidente do diretório estadual da sigla, Willian Sampaio, ao observar que os professores de Mato Grosso “tem o 4º maior piso do país”.
Rosa Neide já enfrentou uma greve em 2011. Naquela oportunidade, o diretório municipal do PT de Rondonópolis cobrou do diretório regional do partido a saída dela do cargo de titular da Seduc conforme reportagem publicada pelo site Olhar Direto. O motivo seriam as denúncias de diretores e professores que teriam sofrido pressão e retaliações da secretária por participarem da greve da categoria.
“Tivemos informações de que ela ligava diretamente aos diretores nas escolas fazendo ameaças de represálias e os professores também teriam sofrido pressão. A assessoria pedagógica da Seduc no município também estaria trabalhando a serviço dela com cobranças aos professores”, argumentou o presidente do diretório municipal do PT, Mauro Campos.
Ele sustentou ainda que é inadmissível que um partido que nasceu em defesa dos trabalhadores tenha membros com a postura da secretária em tentar desarticular o movimento grevista. “Os companheiros do diretório repudiam o comportamento dela de agir de forma truculenta com os grevistas”.