Todo o concreto que bloqueava duas das três pistas da avenida foi retirado até as 13h, quando operários e máquinas deixaram o local, antes da partida entre Brasil e Alemanha, no Mineirão. Desde então, a via estava desobstruída, mas o trânsito seguiu interditado. Nesta quarta-feira (9), técnicos da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e da construtora Cowan, empresa que construiu o viaduto, farão um estudo do solo para saber se ele foi afetado no desabamento do elevado. A partir do laudo, será avaliada a normalização do trânsito.
Durante o trabalho de demolição, parte dos escombros foi preservada para a perícia e a investigação criminal. No desabamento, um dos pilares do viaduto afundou entre 5 e 7 metros, segundo engenheiros que acompanham o inquérito sobre o acidente. Este local é o que será mantido para as apurações.No meio desta manhã, a Defesa Civil retirou um dos dois caminhões que foram atingidos pelo desabamento. Estes veículos estavam vazios no momento do acidente. O segundo caminhão não tem previsão para ser retirado porque está na área preservada para a perícia, fora da pista de rolamento da Avenida Pedro I.
De acordo com a Defesa Civil, a estrutura da segunda alça do Viaduto Guararapes, que fica ao lado da parte que desabou, não foi comprometida pelo desmoronamento e pelo trabalho de retirada dos escombros. Ainda segundo o órgão, a alça continua com escoras e não corre o risco de cair.A estrutura dos prédios vizinhos também é monitorada.Todos os trabalhos desenvolvidos aqui foram monitorados tanto topograficamente quanto pela Polícia Civil. Não tivemos registro de nenhum impacto nas casas e edifícios vistoriados pela Defesa Civil, disse o coronel Valdir Figueiredo, da Defesa Civil.
G1