Demian Maia não luta desde agosto de 2016, quando finalizou Carlos Condit e conquistou a sexta vitória seguida no UFC. Nem a série positiva lhe garantiu a tão esperada disputa de cinturão dos meio-médios, que reunirá, em revanche, o campeão Tyron Woodley e Stephen Thompson, o desafiante, duelo marcado para a edição de número 209, no dia 4 de março, em Las Vegas. Com isso, sem esconder a frustração, o brasileiro vai prolongar a pausa e esperar uma oportunidade.
A preocupação de Damien Maia em aceitar uma luta antes do sonhado title-shot é justamente ter um resultado ruim, perder a série de vitórias e a chance de desafiar o campeão. Ele admitiu que a situação, desconfortável, foi criada pela própria organização. “As coisas estão confusas. Trabalho faz dez anos no UFC e nunca vi coisas assim. Sou o desafiante número um, e vou esperar”, frisou o paulista, numero três no ranking da divisão, em entrevista ao programa MMA Hour.
“É difícil esperar tanto, o ideal seria estar ativo, mas sei que toda luta tem um risco. Tenho que ser paciente e então vou esperar”, acrescentou o especialista em jiu-jitsu, que também se mostrou preocupado com a possibilidade de outro desafiante ser escolhido pelo UFC, como o canadense Georges St. Pierre, caso retorne ao octógono.
“Eu entenderia o GSP. Claro que ficaria preocupado se ele voltasse agora, mas não acho que isso vai acontecer. E caso aconteça eu acho que ele escolheria uma luta antes do cinturão. Nick Diaz? Acho que eles poderiam fazer. Mas se você olhar isso como esporte, não é a maneira correta. Ele não vence uma luta faz tempo”, enfatizou o lutador formado em jornalismo.
Fonte: SuperEsportes