O DEM cogita três nomes para disputar eventual vaga no Senado, com a perda de mandato pela senadora Selma Arruda (PODE). O parecer da PGR (Procuradoria Geral da República) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela manutenção da decisão da Justiça Eleitoral em Mato Grosso reabriu o debate sobre eleição suplementar.
Na lista dos democratas, estão o ex-senador Júlio Campos, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho e o líder do governo, deputado Dilmar Dal Bosco. Campos afirma que sua tarefa partidária hoje é articular os acordos para as eleições municipais no próximo ano, mas diz não ter nada a perder a chance de voltar ao Congresso.
“Eu tenho condições físicas, econômicas e partidárias para essa disputa. O que pode ocorrer é eu ganhar e ocupar a cadeira. Mas, não há definição de nomes, estamos falando somente em especulação neste momento”.
Os nomes de Botelho e Dal Bosco são cogitados numa articulação de lançamento de candidatura pela Assembleia Legislativa. O presidente aparece como o mais cotado, já com o apoio de alguns parlamentares e prefeitos de outros partidos. O governador Mauro Mendes fez chancela à possível escolha.
“Acho que podemos fazer um grande arco de aliança, até de outros partidos. Já recebi de vários partidos, prefeitos essa vontade de me apoiar, mas eu não que discutir isso no momento. A senadora ainda está aí. Não vamos discutir o espólio dela agora”.
Botelho diz que a Assembleia vive um bom momento que lhe dá condições de apresentar nomes para concorrer cargos eleitorais. Além de ambos os democratas, Max Russi (PSB) e Lúdio Cabral (PT) são parlamentares a entrar na cotação.
A reportagem tentou contato com Dal Bosco, por telefone, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.
As manifestações do DEM sobre a disputa suplementar ao Senado indica para a transferência do apoio a Carlos Fávaro (PSD) para segundo plano. O diretor do governo em Brasília ficou em terceiro lugar na eleição do ano passado e concorrer no cargo de aliança que incluia o DEM.