De acordo com as primeiras investigações acerca do homem preso por estupro, a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) afirma que não tem certeza de que se trata do agressor procurado. O chefe de operações da Deddica, Darimar Aguiar, informou ao Circuito Mato Grosso que nas investigações preliminares o acusado, apesar de apresentar traço físico semelhante ao do retrato falado divulgado, possui qualidades distintas do estuprador.
“É muito cedo tanto para afirmar quanto para descartar as possibilidades. Uma das vítimas já fez o reconhecimento. No entanto, outra vítima, uma criança de 10 anos, se mostra um pouco incerta”, diz o inspetor.
Para Aguiar o homem preso se assemelha muito as caracteristica do "estuprador do CPA", contudo há divergencias. “O homem preso é um cara que não tem habilitação, ele é analfabeto e não pilota moto", revela o delegado. De acordo com as investigações, o suposto estuprador agia de moto.
Na tarde desta quarta-feira (9), a Polícia Militar abordou um homem que apresentava traços físicos parecidos com o do estuprador, que foi divulgado por de um retrato falado. Ao ser encaminhado para a delegacia, os policiais constataram uma prisão em aberto contra o suspeito, algumas horas depois ele teve a imagem revelada.
“Realmente ele foi detido porque existe um mandado de prisão em aberto por roubo, mas ele continua sendo investigado pelo estupro. Hoje ele é um suspeito e não um alvo”, afirmou Darimar. O depoimento do suspeito será feito na tarde desta quinta-feira (10), após o interrogatório ele será encaminhado para que as amostras de DNA sejam coletadas.
Segundo o inspetor já houve outros dois suspeitos detidos que tiveram as amostras coletadas para a realização dos exames, no entanto o resultado ainda não foi obtido por conta da falta de material. “Já houve outros dois suspeitos que também foram detidos e tiveram as amostras de DNA coletada. Agora esse suspeito também fará os exames e será incluído no nosso banco de dados”, completou Aguiar.
O agente ressaltou a gravidade do crime. “Não podemos imputar esse crime ao suspeito, porque ainda não sabemos se é ele. O crime de estupro é um crime muito sério”, lembrou Darimar que garantiu que as provas técnicas continuarão sendo feitas com o suspeito e as investigações continuarão.
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