Plantão Policial

Delegado não acredita em ‘queima de arquivo’ no assassinato de Vilceu Marchetti

 
“Todos os dados coletados até o momento indicam para um crime passional. Temos dez dias para concluir os trabalhos e, eu particularmente não acredito em surpresas. Ainda assim, estamos trabalhando com muita cautela”, afirmou Nascimento, em entrevista coletiva concedida à imprensa, no final da manhã de hoje (8).  
 
 
Ainda segundo o delegado, o caseiro da fazenda Marazul, local onde ocorreu o crime, confirmou ter assassinado Marchetti por vingança, já que o ex-secretário teria assediado sua esposa. O acusado, Anastácio Marafon, de 53 anos, foi preso horas após o crime. 
 
Anastacio Marafon confessou ter matado Vilceu Marchetti por vingança
 
Marchetti não era proprietário da fazenda, apenas cuidava da administração dos gados do local. O acusado do assassinato passou a morar na propriedade cerca de dez dias antes do crime. Porém, ele e sua família já trabalhavam para os donos da fazenda em outra propriedade localizada na região Sul do país. 
 
“O acusado disse em depoimento que não sabia quem era a vítima, não tinha conhecimento de sua vida política, apenas sabia que Marchetti era administrador do local”, pontuou o delegado Nascimento ao ser questionado sobre uma possível relação do crime com o envolvimento da vítima no chamado ‘Escândalo dos Maquinários’ ou mesmo nos desdobramentos da Operação Ararath. 
 
Crime 
 
O delegado titular da DHPP, Silas Caldeira explicou que no dia do crime, a vítima e o acusado chegaram a trabalhar juntos na propriedade, entre as 14 e 18 horas, realizando a vacinação de alguns gados. 
 
Foto: Reprodução
 
Eles retornaram juntos à sede e neste momento, o acusado teria visto Marchetti ‘passando a mão nas nádegas de Ângela Aparecida Santos, que é esposa Anastácio. 
 
“O acusado viu a cena e depois foi questionar a esposa se de fato Marchetti teria tentado assediá-la. Com a afirmativa da esposa, Anastácio saiu enraivecido e entrou no quarto onde Marchetti estava deitado e efetuou os disparos”, explicou Caldeira. 
 
O delegado disse ainda, que o proprietário da fazenda, Neri Fulgante chegou a ouvir Marchetti pedindo para que o acusado não pegasse a arma, mas quando ele chegou até o local, à vítima já estava morta. 
 
Aparentemente, Marchetti foi atingido com dois disparos de um revólver calibre 38, mas um laudo oficial ainda irá confirmar tais informações. 
 
Equipes da DHPP e do Corpo de Bombeiros ainda tentam localizar a arma utilizada no crime, que o acusado alega ter jogado em um rio próximo a fazenda. 
 
Anastácio Marafon foi preso em flagrante delito e deverá ser encaminhado para uma unidade prisional da Capital. 
 
 
 
 
 
 
 

Redação

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