Após a estudante de administração, Sirene Luzia Correia ter sido vítima de um ‘banho de tinta’ na sua colação de grau, em Cuiabá, o delegado Simael Ferreira assumiu o caso e já iniciou as investigações para desvendar a história por trás do atentado. O delegado recebeu o Boletim de Ocorrência contendo as informações do caso nesta manhã (27).
Nos próximos dias o investigador irá ouvir a vítima, a mãe de Sirene e colegas que presenciaram o ataque. Outra medida adotada nas investigações será o pedido das imagens do circuito interno da faculdade, para tentar identificar a agressora. Além disso, o ex-namorado da vítima será intimado para depor e falar sobre o seu relacionamento com a vítima.
Conforme informações da assessoria de imprensa da polícia civil, existe a possibilidade da atual mulher do ex, também ser ouvida. Contudo todos os fatos ainda são preliminares e não se tem um suspeito, ou motivação para o atentado. O relacionamento entre os dois já teria terminado há seis meses.
Além destas providências, Simael também pediu para peritos analisarem o potencial lesivo da tinta jogada na vítima, para anexar aos autos da investigação.
Entenda
A formanda participava da sua colação de grau, do curso de administração, quando foi surpreendida por uma mulher que chamou seu nome e depois de confirmá-lo lhe atirou um pode de maionese cheio de tinta óleo. Sirene teve queimaduras de primeiro grau em todo rosto.
A vítima foi levada até a Policlínica do Coxipó, e a equipe de médicos tratou a jovem com um óleo à base de banana, para tentar retirar a tinta vermelha de seu corpo.