A Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Judiciária Civil, encerrou o primeiro semestre de 2016 com 367 pessoas presas na baixada cuiabana. Desses 300 são homens e 67 mulheres. O número representa a apreensão e prisão resultantes de ações próprias ou conjuntas com outras unidades das forças de Segurança Pública.
Sinalizando enfrentamento mais rígido ao tráfico de drogas em Mato Grosso, desde janeiro já foram encaminhados 265 autos de prisão em flagrante delito com envolvimento na venda de maconha, cocaína, pasta base e outras drogas ilícitas. Um total de 23 procedimentos de prisão em flagrante foi realizado diretamente pela DRE.
A Delegacia Especializada de Repressão ao Entorpecente integra à Diretoria de Atividades Especiais (DAE) e possui competência exclusiva nas investigações de tráfico de drogas em toda a região metropolitana e competência concorrente, no interior do Estado.
O delegado titular da especializada, Juliano Silva de Carvalho, explica que a demanda investigativa da unidade é crescente e envolve o avanço das investigações e um eficiente trabalho de inteligência policial. “Até junho foram instaurados 331 inquéritos policiais, 320 já relatados. A maioria conclusa com o indiciamento dos suspeitos envolvidos nas ações criminosas”.
Operações
Dentre as diversas operações policiais desenvolvidas no semestre, o delegado Juliano Carvalho avalia como destaques as atuações técnicas da operação “Rota Tripla” e “Poeira Branca”, deflagradas em abril. Nelas, os esforços resultaram no cumprimento de 36 mandados de prisão preventiva contra membros de duas organizações criminosas investigadas no tráfico de drogas interestadual.
As quadrilhas tinham núcleos fornecedores de drogas na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia e são suspeitas de movimentar quantidade superior a 200 quilos de cocaína por mês, o equivalente a R$ 1,2 milhão.
Os criminosos atuavam no comércio de entorpecentes nos Estados de Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pernambuco.
