A defesa de Silval protocolou petições junto ao STF na última sexta-feira (30), sob alegação de que o juiz da 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, não teria competência para conceder a delação premiada a Júnior Mendonça.
Isto porque, como nos depoimentos foram citados nomes de pessoas com prerrogativa de foro – além de Silval Barbosa, o deputado José Riva (PSD) e senador Blairo Maggi (PR), por exemplo, – o processo teria que ser remetido à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Caso o STF aceite a tese levantada pelos advogados Ulisses Rabaneda e Valber Melo, o empresário Júnior Mendonça sairia da condição de delator e poderia acabar preso. Além disso, todos os atos referentes à quinta fase da Operação Ararath seriam anulados.
A defesa de Silval alega que só irá se manifestar sobre o assunto nos autos do processo.