Foto Ahmad Jarrah
Os advogados do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) disseram que irão até a última instância para libertar seu cliente. A declaração foi dada por Ulisses Rabaneda, na tarde desta terça-feira (6) durante a oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a sonegação e concessão irregular de incentivos fiscais no Governo passado.
Conforme Rabaneda, os pedidos de habeas corpus continuarão para que se corrija a injustiça de manter Silval em cárcere preventivamente. “Nós vivemos em um estado democrático ele terá todas as chances de provar sua inocência. Vamos lutar até a última instância”, disse o advogado.
O ex-governador teve três pedidos de soltura negados pela justiça. Neste momento a equipe de Barbosa aguarda o julgamento do mérito colegiado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Além disso, Ulisses Rabaneda também explicou que sua equipe recebeu o pedido de transferência de Silval para o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), com surpresa. “Até agora não tivemos acesso ao teor argumentativo da juíza, para leva-lo ao CCC. Acredito que nós da defesa deveríamos ter sido informados pela justiça sobre a transferência. Se não há urgência, porque não nos comunicar para que nós possamos ver os argumentos. Se houver alguma irregularidade nós vamos arguir”, concluiu.
O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) prestou esclarecimentos a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação e Renuncia Fiscal, na tarde desta terça-feira (06), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O ex-gestor está preso desde o dia 17 de setembro, após a deflagração da Operação Sodoma, pela Polícia Fazendária (Defaz). Diante os questionamentos dos deputados membros da CPI, o político seguiu as determinações dos seus advogados de defesa e se reservou ao direito de permanecer calado e não produzir provas contra si.
O ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Luiz Edson Fachin, negou no dia 30 de setembro, o pedido liminar de habeas corpus para libertar o ex-governador. A primeira tentativa de libertar Silval foi protocolada no TJMT, mas o desembargador Alberto Ferreira de Souza, da Segunda Câmara Criminal, indeferiu o pedido em decisão monocrática.
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