Política

Defesa de Riva discorda de ministro e tomará ‘medidas cabíveis’

A defesa de José Geraldo Riva discordou da decisão do desembargador do Superior Tribunal de Jsutiça, Rogério Schietti Cruz e acredita que o seu cliente deveria responder o processo em liberdade. A informação foi dada por meio de nota pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch, na tarde desta terça-feira (27) após a decisão judicial.

Mudrovitsch contestou o indeferimento do habeas corpus, pois o seu cliente encontra se afastado das atividades do poder legislativo. “Considerando isso que inviabilizaria a hipótese destruição provas na Assembleia Legislativa, como também que o decreto prisional exarado pela Magistrada de 1ª Instância não menciona qualquer ato praticado por José Riva após o período em que esteve cautelarmente detido na operação Imperador, não há justificativa para que o ex-deputado permaneça preso de forma preventiva”, notificou.

Apesar de ter respeito pelo desembargador, conforme disse a nota do advogado, a defesa irá adotar as medidas cabíveis para que o ex-deputado possa responder ao processo penal da operação Metástase em liberdade.

HC negado

O ex-deputado José Geraldo perdeu o pedido de soltura na justiça. Riva foi preso após a deflagração da operação Célula Mãe (segunda fase da Operação metástase) suspeito de liderar grupo criminoso que teria desviado R$ 1,7 milhão para pagamentos de bebidas alcoólicas, formaturas e até massagistas.

O ex-deputado José Geraldo Riva foi preso na última terça-feira (13) acusado de usar dinheiro publico para comprar uísque, pagar formaturas e até contratar massagistas. A prisão foi feita após a deflagração da segunda fase da Operação Metástase (Célula Mãe), do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga desvio de verbas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane de Arruda decretou também a prisão preventiva de outros servidores da Assembleia Legislativa que eram ligados a presidência na gestão de Riva, são eles: Geraldo Lauro, Maria Helena Ribeiro Caramelo e o ex-auditor geral da ALMT, Manoel Marques. 

De acordo com o Gaeco, esta nova fase é resultado de investigações complementares efetivadas acerca de crimes cometidos no gabinete do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, José Geraldo Riva quando da gestão de recursos públicos denominados “verba de suprimentos”. 

Ulisses Lalio

About Author

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões