A assessoria jurídica da prefeita Lucimar Campos (DEM), de Várzea Grande, afirmou que não há nenhuma prova de que houve compra de votos, benefícios de qualquer natureza em troca ou qualquer atitude que ofenda a Legislação Eleitoral.
Em nota, a defesa alega que a campanha eleitoral da prefeita e do vice-prefeito José Aderson Hazama (PRTB) “foi transparente, legítima, legal e verdadeira”. E defende que as contas da referida campanha foram aprovadas sem ressalvas.
O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 9ª Promotoria de Justiça de Várzea Grande, deu parecer favorável à cassação do mandato da prefeita e do vereador e atual presidente da Câmara, Chico Curvo (PSD), por suspeita de compra de votos nas eleições municipais de 2016.
De acordo com representação, de autoria do promotor Luciano de Oliveira, no dia 17 de setembro daquele Lucimar Campos, Chico Curvo e o ex-presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Eduardo Abelaria Vizoto, ofereceram vantagens a eleitores com a finalidade de obter votos.
Em relação ao vice-prefeito José Hazama (PRTB), o MPE não vislumbrou provas, porém observa que em caso de sansão de cassação, deve ser estendia a ele, "pois foi benevidário do ato ilícito", uma vez que a chapa venceu a eleição.
O promotor observa que para caracterizar o sufrágio, não é necessário o pedido expresso do voto, bastando à evidência de que agiu no intuito de captar o voto em razão da benesse prometida.
Vídeos foram apresentados na denúncia ao MPE e que comprovariam os fatos. As mídias foram submetidas à análise da Polícia Federal que não constatou edições no material.
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