Isto porque, nesta quarta-feira (26), a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), negou o Habeas Corpus de um dos advogados dos envolvidos na operação “Aprendiz” e determinou o retorno imediato das das investigações por parte do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
“Respeito e muito a decisão do TJ e vejo com bons olhos a rapidez com que ela foi dada. No entanto, me parece que a decisão não se fixou na questão central do Habeas Corpus, que era a legalidade do vídeo utilizado na investigação e a participação ou não de Amarildo dos Santos no caso”, alegou Mahon.
Ele diz que, à primeira vista acredita que ainda existem pontos da investigação que precisam ser melhor analisados. “Vou esperar a publicação do acórdão e oportunizar que o TJ reveja a questão ou, no mínimo, que os desembargadores se posicionem a respeito da questão central do HC”, alegou o advogado.
Mahon disse ainda, que se ainda assim o TJ mantiver a decisão ele deverá recorrer a outras instâncias, já que em seu entendimento, existem pontos questionáveis no processo.
Decisão
Na manhã de hoje, por maioria de votos dos desembargadores, 3ª Câmara Criminal do TJ negou o Habeas Corpus pleiteado pela defesa de Amarildo dos Santos, um dos envolvidos na Operação Aprendiz.
O desembargador relator Gilberto Giraldelli havia se posicionado a favor da investigação, enquanto que o desembargador Juvenal Pereira era contrário. Luiz Ferreira, no entanto, acompanhou o voto de Giraldelli, de forma que o processo investigatório poderá ser retomado pelo Gaeco.