Política

De “cabeça erguida” Emanuel deixa a presidência da Câmara de Cuiabá

 
Dezenas de jornalistas e lideranças comunitárias acompanharam o decorrer dos trabalhos parlamentares. Os vereadores decidiram oficializar votação da renúncia de João Emanuel, já que o mesmo não pode se auto destituir do cargo, sendo assim entenderam que o do parlamentar, como sendo uma renúncia.  A votação nominal  contou com 17 votos à favor, 7 contra e 01 ausência). Deliberaram também que o cargo vago de presidente será preenchido em eleição suplementar na próxima sessão, realizada na quinta-feira (5).
 
"Primeiramente, reuni-me com meus familiares e correligionário, e posteriormente com colegas parlamentares, quando expus toda a armação da qual estou sendo vítima e qual seria o melhor caminho a tomar. A decisão de renúncia, salientou, demonstra que não tem apego ao cargo de presidente."E, também, para que meu pares não fiquem constrangidos e não se possa alegar que a presidência desta digna Casa de Leis manobra para evitar investigações, sejam elas de quaisquer natureza".
 
Emanuel informou que colocou à disposição do Ministério Público sua declaração de bens, sigilos fiscais e bancários. Com referência à gravação (vídeo) exibida pela imprensa, ele a qualificou ‘de ilegal e montada’, conforme documento do Ministério Público de MT (GAECO) apresentado e distribuído aos jornalistas durante coletiva.
 
O vídeo, ainda afirmou na coletiva, é uma montagem, gravação ilícita, com o objetivo de dilapidar seu patrimônio moral. "Foi truncado e editado pelo investigador de Polícia, Wilton Brandi Hohlen Werger Júnior, cedido à Prefeitura de Cuiabá, lotado na área de Segurança Orgânica, Inteligência e Contra-Inteligência. O próprio policial confirmou isso – destacou Emanuel – em depoimento ao GAECO. Esse vídeo foi arquitetado pela Prefeitura e produzido por ele para me prejudicar".
 
Ele pediu desculpas aos colegas que acaso tenham se sentido ofendido em função do vídeo exibido na mídia. "Não foi minha intenção. Desejo que nunca sejam tratados como eu fui, ainda que prove que não tenho dívidas com a probidade, com a ética, e, sobretudo, com minha própria consciência. Das urnas saí vitorioso. Desses processos, sairei maior do que entrei. Por ora, vou me somar aos senhores nas funções para as quais fui eleito. Há um tempo certo para todas as coisas embaixo do céu (Ecl.3). O tempo da mentira é breve, e o da verdade é eterno".
 
Assessoria 

Redação

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