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‘Dança das cadeiras’ ganha força após fim do Brasileirão com demissão de Léo Condé no Ceará

O Campeonato Brasileiro de 2025 acabou, mas a dança das cadeiras envolvendo os treinadores das Séries A e B continua a todo vapor neste fim de ano. O mais novo técnico a perder o posto é Léo Condé, que deixou o Ceará após a queda da equipe nordestina para a segunda divisão do Nacional.

O fim do ciclo do profissional foi selado após uma reunião na noite desta quarta-feira. Junto com ele, deixam o conjunto alvinegro o auxiliar Renatinho Negrão e o preparador físico Diego Kami Mura.

Com uma campanha estável em quase todo campeonato, o Ceará teve uma queda de rendimento assustadora na reta final. Nos últimos cinco jogos, a equipe perdeu para Palmeiras, Flamengo, Mirassol e Internacional e somou apenas um ponto diante do Cruzeiro. Os resultados ruins culminaram com o rebaixamento para a série B do Nacional.

Mas a postura do Ceará em buscar uma reformulação já visando a edição de 2026 do Brasileiro, que terá início no final de janeiro, foi acompanhada também por outros clubes nesta última semana.

Em Porto Alegre, nesta terça-feira, Mano Menezes divulgou a sua saída nas redes sociais antes mesmo do anúncio oficial por parte do Grêmio, que optou por uma renovação no comando técnico para o ano que vem.

“Em abril, o Grêmio vivia um momento muito difícil. Aceitei e aceitarei sempre que o Grêmio precisar. Nossa relação é de gratidão mútua. Passados quase oito meses, devolvemos o clube à Copa sul-americana com a nona colocação”, diz parte do texto publicado pelo comandante.

Quem também seguiu a mesma linha foi o Goiás. Contratado para comandar a equipe esmeraldina na reta decisiva da Série B, Fábio Carille durou apenas seis jogos à frente da equipe. Sem conseguir levar o time ao acesso, ele teve o ciclo encerrado com aproveitamento de 50% (três vitórias e três derrotas).

Leonardo Pacheco, diretor executivo, justificou uma readequação financeira para a mudança. O clube trabalhou rápido e, para o início de 2026, terá Daniel Paulista à beira do campo

A prática de mudar de treinador foi adotada até mesmo para quem cumpriu o objetivo traçado. Campeão da Série B, Mozart deixou o Coritiba logo após o término da competição e deu lugar a Fernando Seabra.

Em entrevista ao Charla Podcast, o ex-volante de colocar fim às várias narrativas sobre a sua saída da equipe paranaense. “Resumidamente, nós não chegamos a um acordo financeiro”, disse, comentou.

Ampliando este cenário de “dança das cadeiras”, quem também deixou o cargo vago foi Guto Ferreira, responsável por levar o Remo novamente à Série A do Nacional. As duas partes não chegaram a um acordo e o clube paraense segue à procura de um novo nome para o posto.

O Internacional, que se livrou do rebaixamento para a segunda divisão, também está sem comandante, já que Abel Braga trabalhou apenas nas duas últimas rodadas já sob a condição de não continuar na função. Antes de recorrer ao veterano treinador carioca, a diretoria gaúcha havia demitido o argentino Ramón Diaz pela sequência de resultados ruins que levou o time ao drama da luta contra o descenso na Série A.

Estadão Conteudo

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