Foto Ahmad Jarrah
O deputado Dilmar Dal'Bosco (DEM) irá se reunir com o presidente da Assembleia Legislativa Guilherme Maluf (PSDB) Para discutir a permanência ou não de Emanuel Pinheiro (PR) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da sonegação fiscal. A reunião foi marcada após as declarações dele na rádio CBN Cuiabá, nesta manhã (21) sobre o fato de ter sido mencionado na ação judicial que culminou na Operação Sodoma como apoiador do grupo do ex-governador Silval Barbosa, dentro da CPI.
Segundo Dal'Bosco ele ainda não ouviu a entrevista, mas acredita que uma conversa com o deputado e os seus pares irá resolver a situação. “Quando fizemos a indicação não havia nenhum indício de que ele estivesse envolvido com o grupo de Silval. Mas iremos apurar para tomarmos uma decisão logo”, explicou por telefone a reportagem do Jornal circuito Mato Grosso.
Como disse na entrevista, Pinheiro questionou a importância de considerar com ‘verdade absoluta’ a delação de alguém. "Não se pode macular uma vida pública de quase 30 anos com delações, eu tenho a consciência tranquila e essa reunião que foi citada, nunca aconteceu", explicou Pinheiro em entrevista à rádio CBN Cuiabá.
O deputado chegou a entrar na justiça para poder integrar a CPI, contudo disse que sua continuidade nas investigações será decidida pela Mesa Diretora e os colegas parlamentares. "Não vou fazer nenhuma movimentação para ficar, mas sou homem público onde não se pode pairar dúvidas sobre a minha conduta", concluiu.
'Vontade de participar da CPI'
Em abril, Emanuel Pinheiro pessoalmente entrou na justiça para conseguir integrar a bancada de deputaods que iriam integra a CPI da sonegação. A desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho decidiu, em caráter liminar, nomear o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) como integrante da comissão.
Na época Pinheiro argumentou que integrava o chamado “Blocão”, formado pelos partidos políticos PR – PSDB – DEM – PV – PSB e tinha representatividade proporcional para integrar a Comissão parlamentar de inquérito.