Cinco e meia da manhã, sala de embarque aeroporto de Campo Grande, pessoas ‘naturalmente’ meio adormecidas. O voo é chamado e iniciamos o embarque; logo que mostrei meu cartão, saí da sala e quase ‘atropelei’ uma moça parada na saída. Olhei pra ela e ela estava com um sorriso gigante, de orelha a orelha, admirando um avião decolando e o sol nascendo.
Que sorriso, que energia, que olhar de contentamento! Parei imediatamente também, ela me ‘acordou’, olhei pro céu e pro avião emocionada e grata a ela. Me lembrei do texto dos áudios do Vida Interior do início da semana. Ano passado, vi uma frase da Adigo Consultores que dizia: “Renasça, o mundo precisa de gente viva”. E eu acrescento: gente que olha nos olhos, que esquece o celular ao seu lado, que quando fala dá um frio na barriga e aquece o coração porque parece que leu seus pensamentos.
Qual foi a última vez que alguém antecipou uma fala sua? Gente que quando diz sim ou diz não nos traz pra realidade. O que te traz vida? Quem te traz vida? E o que te rouba vida? Aproveite este inicio de ano, olhe a sua roda da vida, como ela está hoje? Como você quer que ela esteja ao final de 2018? Convide alguém pra refletir com você e te cobrar essas decisões, alguém que você não consiga enganar, alguém que não vai ‘enfubazar’ junto com você. Estar vivo é estar presente, é sentir orgulho das próprias escolhas, do próprio caminho.
Como as pessoas descreveriam você hoje? Um dia li a descrição que a Estela fez da mãe, Simone Ceregatti, em virtude do aniversário e me marcou muito, isso tem a ver com ‘gente viva’: “… Ela sempre nos escuta com tanta generosidade, com o coração tão entregue e te responde com um pouco de sua luz – compartilhada com o amor que permeia o seu ser. Mãe, minha querida, seu temperamento, seu eu presente sempre foram meus guias e hoje me influenciam muito no meu momento mãe e na trajetória infinita do aperfeiçoamento do meu ser…”.
Assim como a Simone, Estela e a moça do aeroporto, ‘gente viva’ transborda e nos acorda também. Desejo que você transborde onde estiver, e, se me encontrar meio adormecida, sorria pra mim, isso me acorda.
Namastê.