As contas do governo central (que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram superávit primário de R$ 40,811 bilhões em outubro, ante déficit de R$ 5,326 bilhões no mês anterior. Com isso, em 12 meses até outubro, o resultado é um déficit de R$ 225,3 bilhões, equivalente a 1,9% do PIB.
Para 2024, o governo persegue duas metas. Uma é a de resultado primário (diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo da conta as receitas e despesas com juros da dívida), que deve ser neutra (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou menos, conforme estabelecido no arcabouço. O limite seria um déficit de até R$ 28,8 bilhões. A outra é de limite de despesas, que é fixa em R$ 2,089 trilhões neste ano.