Em relação à alimentação, Scharf recomenda consumir alimentos leves e naturais e deixar de lado condimentos e excesso de sal, além de embutidos, camarão e maionese, já que são os que mais provocam intoxicação alimentar. “O ideal é priorizar frutas ricas em água, como melancia e melão, além de alimentos integrais, pois promovem a absorção lenta de carboidratos e evitam a queda de glicose devido ao excesso de exercícios”, recomenda.
O especialista indica, também, o consumo de carboidratos complexos como arroz, batatas, mandioca e macarrão e sugere que se evite a absorção de carboidratos simples como açúcar, doces e chocolates, que associam grande quantidade de gordura. “Também prefira refeições menores e mais vezes ao dia”, afirma.
Dr. Scharf alerta para o abuso de álcool, que pode desidratar o corpo, além do hábito de misturar bebidas energéticas com álcool. “Esta combinação pode levar a pessoa ao hospital, já que nem todos os organismos reagem bem ao excesso de estímulos”, explica. Um dos perigos do consumo abusivo de bebidas alcoólicas está relacionado à hipoglicemia, baixa na taxa de glicose sanguínea, que pode levar uma pessoa a desmaios ou ao coma alcoólico.
Segundo o endocrinologista, não há nada que possa diminuir os efeitos que o excesso de consumo de bebidas alcoólicas acarreta. Costumes como o de beber muita água antes do álcool, ingerir azeite, leite ou refrigerantes não ajudam a diminuir os efeitos do consumo excessivo de álcool. “A ingestão dessas substâncias podem ajudar a combater os sintomas como desidratação e hipoglicemia, mas não corta a embriaguez”, esclarece.
O endocrinologista lembra, também, do perigo de dirigir depois de ingerir bebida alcoólica. “Tomar uma xícara de café forte, por exemplo, até ajuda a deixar o corpo mais alerta. Mas, de forma alguma, uma pessoa que tenha bebido pode contar com essa alternativa para dirigir depois da festa”, finaliza.
Fonte: Imagem Corporativa