Mais de 200 casos da dengue e 33 da febre chikungunya foram notificados, até 28 de janeiro, em Cuiabá. Dados são de boletim da Vigilância em Saúde, que também registrou 53 casos de zika vírus- 21 deles em gestantes que moram na capital-, e outros 22 em pessoas de fora de Cuiabá – sete eram mulheres grávidas.
Os bairros incidência mais alta na região Norte são 1º de Março com nove casos de dengue e cinco de zika; João Bosco Pinheiro, com cinco notificações de dengue e um de zika; no Alto da Serra foram notificados cinco casos de dengue.
Na região Sul, aparecem os bairros Pedra 90 (61 casos de dengue, um de chikungunya e nove de zika); Jardim Fortaleza (seis casos de dengue, um de chikungunya e nove de zika); São João Del Rey foram (sete casos de dengue, três de chikungunya e um de zika); e Osmar Cabral (seis casos de dengue e um de chikungunya).
Na região Leste, o bairro com maior número de notificações foi o Planalto, com dez casos notificados de dengue. No Carumbé, houve cinco casos de dengue e um de zika, e no Bela Vista, quatro casos de dengue, e três no Pedregal.
Na região Oeste, o bairro Alvorada aparece com dois casos de dengue, um de chikungunya e um de zika. No bairro do Porto foram notificados quatro casos de dengue e um de chikungunya. No Santa Isabel foi notificado só um caso de dengue, e no Cidade Alta, um caso de dengue e um de chikungunya.
A coordenadora da Vigilância em Zoonoses de Cuiabá, Alessandra Carvalho, alertou a população para controle das medidas de prevenção, que devem ser reforçadas devido ao período de chuvas.
“Apesar das ações realizadas continuamente pelos agentes de combate a endemias (ACE) nos bairros, em razão do período, com grande volume de chuvas, os números relacionados à dengue, chikungunya e zika, continuam crescendo, por isso, é importante a conscientização da população para o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti”.
Ela lembrou que a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde intensificou suas ações em razão dos resultados apontados pelo último Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), realizado em janeiro onde o Índice de Infestação Predial (IIP) foi de 6,6%, bem abaixo dos 11,3% registrados no mesmo período do ano passado, mas não menos preocupante. Na pesquisa, 38% dos bairros (estratos) estavam em situação de altíssimo risco.
Além das ações pontuais e de rotina relacionadas ao combate ao mosquito vetor da dengue, chikungunya e zika vírus, os ACE’s visitaram no período de 22 a 28 de janeiro, 24.890 imóveis. Desses, 4.178 imóveis e 4.935 depósitos receberam tratamento. (Com Assessoria)