Cuiabá tem ao menos 105 candidatos representantes de denominações religiosas em disputas nas eleições deste ano. A quantidade é de levantamento feito pelo Circuito Mato Grosso junto às coordenadorias das coligações na capital. A maior parte concorre a cargo de vereador na coligação do “Um novo prefeito para uma nova Cuiabá” (PMDB/ PTB/ PP/ PSC/ PMB/ PR/ PROS/ SD/ PPL/ PT do B/ PRP/ PTC), encabeçada por Emanuel Pinheiro.
Conforme o coordenador Roberto Bezerra, o grupo concentra o maior número de candidatos, que estão distribuídos por trinta diferentes nomes de igrejas evangélicas. Só o PMDB, o representante do partido, Aluízio Lima, estaria com 30% do total. “Virou moda”, diz.
A coligação “Cuiabá: Futuro e inclusão” (PDT/ PT/ PC do B), comandada pelo ex-juiz Julier Sebastião, soma oito candidatos, conforme o coordenador Paulo Oliveira.
O REDE, que concorre a cargos isolado, tem dois evangélicos na disputa, o candidato a prefeito Renato Santtana e mais um dos três pretendentes a cargo na câmara legislativa.
A coligação “Cuiabá levada a sério” (PRB/PTN), comandada por Serys Slhessarenko, informou que tem ao menos seis candidatos evangélicos. Já a coligação “Dante de Oliveira” (PSDC/ PMN/ PEN/ PHS/ PRTB/ PPS/ PSL/ PSDB/ PS / DEM/ PSB/ PV) tem 41 candidatos ligados a alguma denominação evangélica.
A coordenadoria do procurador Mauro e Wilson Santos não informou quantos evangélicos estão concorrendo a cargos.
O número de concorrentes evangélicos representa 21,6% das 484 pessoas que registraram candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), que informou não exigir a informação de ligação religiosa dos pretendentes.
A Justiça eleitoral faz descriminação por ocupação dos postulantes que abarca profissão e atividades domésticas. Nesse quesito, as donas de casa somam 620 pretensas candidatas; os comerciantes aparecem em seguida com 586; os empresários em terceiro com 585 nomes; agricultor 537, e servidor público municipal, 522.