Rode o mundo, conheça cidades, países, pessoas, lugares.
Duvido encontrar em qualquer rincão do planeta a “hospitalidade Cuiabana”.
Somente por estas bandas você é tão bem recebido em casa de pessoas.
Conheceu displicentemente, acredite, daqui a pouco estará sentado ao redor da mesa com os familiares daquele que encontrou ou foi apresentado, talvez, naquele mesmo dia.
Provável também que saia extasiado de tanto comer quitutes que são forçosamente, na maioria das vezes, ofertados com grande fartura pela família que o recebe e de pronto o acolhe.
Desfeita é não experimentar, provar, comer as iguarias cuiabanas feitas sempre com muito esmero e minucioso capricho.
A hospitalidade em Cuiabá deveria ser tema de estudos de endocrinologistas e nutrólogos de plantão, ela engorda.
Ela engorda, enfastia e transforma magros em obesos em curtas temporadas por aqui.
Pacus, costelas, galinhadas, pequi de todo jeito, bolos de queijo e arroz e a deliciosa Maria Isabel são uma constante numa desordem mais que organizada, a mesa tem de tudo e ao mesmo tempo.
O abraço, o carinho, a recepção na casa de Cuiabanos é sempre memorável, emocionante e muito carinhosa.
Te deixar a vontade é uma regra.
Bom humor, brincadeiras, falar alto, fofocar e dar muitas risadas, desestressam qualquer migrante recém-chegado, que goza do privilégio deste experimento comum e corriqueiro nas famílias desta terra.
Uma incursão nestas casas e sua observação mais minuciosa explicam o porquê de tanta gentileza.
Por mais abastados, conhecedores do mundo, viajados ou simplesmente humildes que possam ser, o segredo está na educação, no berço natural que toda boa Cuiabana exige de sua prole.
Isto é um fato! Uma constatação a olhos nus.
Salve Cuiabá, Cuiabanos e sua deliciosa hospitalidade mais que natural e aconchegante para todos nós: os “PAU RODADOS” que amam de paixão esta terra e sua gente.