Cuba confirmou nesta terça-feira (15) o primeiro caso autóctone do vírus da zika no país, uma mulher de 21 anos que vive na capital Havana, após ter reportado anterioremente quatro casos importados da Venezuela.
A paciente, que não tem histórico de viagens recentes ao exterior, começou a sentir sintomas como dores de cabeça, dores nos olhos, fraqueza e conjuntivite no último dia 7 e procurou um médico dois dias depois, que decidiu mandá-la para um hospital, informou uma nota oficial do Ministério da Saúde cubano, divulgada no noticiário da emissora de televisão estatal.
A nota diz que a amostra de sangue analisada no Instituto de Medicina Tropical "Pedro Kourí" deu resultado positivo para o vírus da zika e que a paciente permanece internada, mas já não apresenta os sintomas da doença.
Os outros infectados até agora no país são três profissionais cubanos – uma enfermeira, um técnico e uma engenheira – que retornaram à ilha procedentes da Venezuela, e uma médica natural do país sul-americano que viajou a Cuba para cursar pós-graduação.
Para prevenir novos casos de zika, o comunicado do Ministério da Saúde reitera a "necessidade do cumprimento estrito de todas as medidas orientadas, que as pessoas estejam mais atentas e compareçam imediatamente ao medico diante de qualquer sintoma suspeito".
Nas últimas semanas, Cuba deu início a um plano de ação para enfrentar os vírus zika, dengue e chicungunha, que inclui a mobilização de 9 mil efetivos das Forças Armadas e 200 policiais para combater o mosquito que transmite essas doenças, através de fumigações em residências e centros de trabalho.
Fonte: G1