Um dos primeiros a votar foi o primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Aksyonov. Ele deu seu voto na cidade de Simferopol, momentos depois da abertura dos portões dos colégios eleitorais.
Um milhão e meio de crimeanos devem ir às urnas, embora a minoria tártara, cerca de 12% da população, tenha decidido boicotar a consulta, que foi tachada de anticonstitucional pelo parlamento ucraniano. No Conselho de Segurança da ONU, uma resolução impulsionada pelos países ocidentais que denunciava o referendo foi vetada pela Rússia neste sábado (15).
A Crimeia se tornou o foco da atenção internacional nas últimas semanas com uma escalada militar russa e ucraniana em seu território. As tensões separatistas da região, de maioria russa, se tornaram mais acirradas com a deposição do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, em 22 de fevereiro – o que levou a Rússia a aprovar o envio de tropas para “normalizar” a situação.
G1