Política

CPI do BNDES deve aprovar plano de trabalho nesta semana

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Senado que vai investigar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a internacionalização de empresas brasileiras reúne-se na próxima terça-feira (15) para apresentação do seu roteiro de trabalho.

O relator da CPI, Roberto Rocha (PSB-MA), já se reuniu com técnicos e com o presidente da comissão, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tratar do plano de trabalho, que deve ser apresentado na terça e votado na quarta-feira (16).

O plano de trabalho deve incluir os nomes das pessoas que o relator deseja ouvir e a relação de documentos que ele pretende analisar para formular o parecer. No entanto, novas oitivas e solicitações de informações podem ser aprovadas por requerimentos que forem aprovados pela comissão.

Os nomes mais esperados para depoimentos são os dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da holding J&F e do frigorífico JBS.

O relator garante, porém, que o foco da CPI não será investigar exclusivamente essas empresas. "É uma CPI que visa a apurar irregularidades nos empréstimos concedidos a empresas nacionais para fazerem investimentos fora do Brasil. São bilhões de dólares dos brasileiros que foram usados. Ela [CPI] não é somente de uma empresa. Não é pessoal, nosso requerimento de criação é impessoal”, afirmou Rocha.

A CPI foi criada no primeiro semestre e instalada na primeira semana de agosto, após o recesso legislativo. A aprovação de um plano de trabalho e de requerimentos complementares é o primeiro passo para o início das investigações.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões