Um cadáver foi encontrado em uma cova dentro de uma casa, na noite desta segunda-feira (11), no bairro Marajoara, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá-MT. A vítima foi identificada como Dirceu de Lima Raimundo, feirante de 58 anos. De acordo com a família do homem, ele estava desaparecido há seis dias. A principal suspeita do crime é a namorada do crime.
Segundo informações do boletim de ocorrência, uma mulher contou à polícia que o seu cachorro havia escapado e ido até um terreno, localizado próximo a sua residência. Ela foi até o local para pegar o animal e se deparou com um forte mau cheiro, além de encontrar o seu cão escavando a terra com outros bichos.
Uma guarnição da Polícia Militar foi chamada e se deslocou até o imóvel para averiguar a situação. Os agentes constataram que havia uma cova no local e acionaram o Corpo de Bombeiros. Após uma breve varredura na área, foi possível visualizar os pés da vítima.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi comunicada do fato e realizou os primeiros trabalhos de apuração e coleta de provas para elucidar o crime. Após os procedimentos de análise, o corpo do homem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
Familiares de Dirceu relataram aos policiais que o homem estava desaparecido há seis dias e que vinha sendo ameaçado de morte por uma mulher de 25 anos, uma usuária de drogas com a qual o suspeito mantinha um relacionamento amoroso.
Ainda conforme os parentes da vítima, quando questionada sobre o paradeiro de Dirceu, a suspeita teria dito que o namorado estava viajando a trabalho com o seu patrão e que teria deixado a motocicleta com ela durante o período.
Testemunhas ainda informaram à PM que a suspeita foi vista nas proximidades da residência onde o corpo foi achado, no momento em que as equipes de resgate retiravam o cadáver. Porém, ao perceber a aglomeração de pessoas no local, a mulher fez a volta e tomou rumo ignorado.
A polícia fez buscas para tentar localizá-la, mas ela não foi encontrada até o momento.
O caso será investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).