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Corpo de brasileira morta em trilha na Indonésia deve chegar ao Rio na quarta (2)

A empresa aérea Emirates Airlines inicia nesta terça-feira, 1°, o translado do corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair em uma trilha, no vulcão Rinjani, na Indonésia.

Em nota, a Emirates informou que o transporte do corpo será feito em duas etapas. Nesta terça, o corpo de Juliana será levado da Indonésia para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Na quarta-feira, 2, será feito o transporte para o Rio de Janeiro.

A família da brasileira já foi informada da operação, segundo empresa. “A companhia aérea priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte. No entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores”, diz.

A Emirates informou que ainda não tem a confirmação dos horários dos voos. Tão logo sejam definidos, a família de Juliana será informada. “A Emirates estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil”, diz a nota.

Mais cedo, a irmã de Juliana Marins, Mariana, usou sua rede social para reclamar da demora no translado. “Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto de Galeão (Rio de Janeiro). Porém, a Emirates não quer confirmar o voo! É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana para casa!”, postou.

A família também pediu que o governo brasileiro faça uma nova autópsia no corpo da jovem para confirmar a causa e condições da morte. Eles aguardam, agora, resposta do Poder Judiciário.

“Acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando nova autópsia”, escreveu a irmã de Juliana, Mariana Marins. “Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma posição positiva nas próximas horas.”

A publicitária Juliana Marins fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, no último dia 21, quando caiu no desnível formado pela cratera do vulcão. Quando as equipes de resgate chegaram ao local, quatro dias depois, ela estava morta. O laudo da autópsia aponta que ela morreu em decorrência de hemorragia interna resultante do impacto na queda.

A família de Juliana, no entanto, quer a realização de uma nova autópsia no Brasil. Para isso, já mobilizou a Defensoria Pública da União que fez o pedido à Justiça Federal. O pedido ainda será analisado.

Estadão Conteudo

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