Jurídico

Coronel Evandro e Helen Lesco prestam novos depoimentos a delegados

O coronel Evandro Lesco e sua esposa, a personal trainer Helen Cristy Lesco, voltaram ao Complexo Miranda Reis, na tarde desta terça-feira (10), para prestarem novos depoimentos acerca da Operação Esdras, que apura o envolvimento do casal, e outros seis denunciados, na suposta prática de atrapalhar as investigações sobre o caso dos grampos.

Sem algemas, eles chegaram separados, Evandro por volta das 12h e Helen, às 14h. Eles são ouvidos pelos delegados responsáveis pela investigação do inquérito, Ana Cristina Feldner e Flávio Stringueta. Este último disse ao Circuito Mato Grosso que o casal só seria ouvido se tivessem fatos novos que agregassem o inquérito, isso porque em audiência realizada na semana passada os dois ficaram em silencio e disseram que só iriam falar em juízo.

Evandro e Helen foram presos preventivamente por determinação do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), no dia 27 de setembro.

Operação Esdras

A Operação Esdras, deflagrada no dia 27 de setembro pela Polícia Civil, tinha o objetivo de desarticular um grupo acusado de montar uma estratégia para atrapalhar as investigações relacionadas aos esquema de grampos ilegais no Estado e obter informações que pudessem comprometer o relator do processo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Orlando Perri, para afastá-lo do caso.

Os mandados foram autorizados pelo desembargador Orlando Perri, a pedido da delegada responsável pelo inquérito, Ana Cristina Feldner, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Foram presos ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira, secretário de Segurança afastado, Rogers Jarbas, e o ex-secretário da Casa Militar, Evandro Lesco.

Outros dois militares também alvos do mandado de prisão preventiva, o sargento João Ricardo Soler e major Michel Ferronato, a mulher de Lesco, Helen Christy Carvalho Dias Lesco, e o empresário José Marilson da Silva, ex-dono da empresa Simples IP que fornecia sistema de segurança sentinela ao Governo.

Ao todo foram oito mandados de prisão,  uma condução coercitiva, uma fixação de medidas restritivas e 16 de busca e apreensão.

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Redação

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