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Corinthians mantém preço de ingressos populares para 2025 e tem reajuste ‘abaixo da inflação’

O Corinthians vem se destacando neste início de temporada por colocar em média 42 mil torcedores na Neo Química Arena por jogo. E a diretoria espera manter o bom público ao longo de todo o ano e anunciou nesta sexta-feira sua política de ingressos, sem reajuste para os três principais planos do Fiel Torcedor. Nas outras duas categorias, o aumento será “abaixo da inflação”.

Os bilhetes para os cerca de 40 jogos previstos como mandante na temporada variam de R$ 33,00 a R$ 390,00, e o clube reforçou seu compromisso em “manter preços justos e acessíveis à Fiel Torcida, sem comprometer a atmosfera única e importante da Neo Química Arena.”

A saída encontrada pelos dirigentes foi aumentar as categorias de bilhetes, dividindo em cinco faixas de preços. Antes eram apenas três: os planos Minha Vida, Minha História e Meu Amor, que seguem com valores antigos e agora ganham duas categorias mais nobres.

“O Corinthians reafirma que não haverá qualquer reajuste nos valores dos planos Minha Vida, Minha História e Meu Amor do programa Fiel Torcedor, garantindo que a torcida continue tendo acesso privilegiado aos jogos do Timão sem surpresas financeiras”, anunciou o Corinthians.

O clube informou, ainda, que “os valores dos ingressos para o plano Minha Vida já estão definidos, permitindo que os torcedores possam se organizar financeiramente com antecedência”. Já os planos Minha História e Meu Amor seguirão a lógica atual de descontos e terão detalhes divulgados em alguns dias.

O Corinthians fez uma comparação entre os ingressos de 1995, ainda no Pacaembu, quando o torcedor pagava R$ 10 por bilhete de arquibancada. Pela inflação do período, hoje seria necessário desembolsar R$ 69,86, o que não vai ocorrer. Cadeiras, na época a R$ 40, hoje custariam R$ 279,42.

Os preços anunciados nesta sexta-feira, contudo, são mais acessíveis. O mais barato será no setor norte e sul, a R$ 33 no estadual e no máximo a R$ 48 em competições mais importantes, como Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão (média de R$ 36,88 em comparação com os R$ 69,86 que daria pela inflação). Oeste inferior, onde estão os bilhetes mais caros sem considerar camarotes, vão de R$ 188 a R$ 390.

“O objetivo é equilibrar a viabilidade financeira do clube sem praticar aumentos abusivos. Além disso, mesmo com ajustes necessários para o orçamento de 2025, o preço médio para os torcedores que comparecerem a todos os jogos continuará abaixo da inflação acumulada e de partidas semelhantes em temporadas anteriores”, frisou o clube.

A política vale somente para a Neo Química Arena. “Jogos amistosos ou não planejados não estão inclusos nesta política de preços. Caso o Corinthians precise mandar alguma partida em outro estádio, os preços poderão ser ajustados para atender às novas condições logísticas.”

Estadão Conteudo

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