Na semana passada, 57 sul-coreanos – entre funcionários e diretores do complexo, deputados e assessores – pediram autorização da Coreia do Norte para visitar Kaesong. O objetivo da visita é permitir que os deputados observem o retorno às atividades das empresas da Coreia do Sul no local e promover o diálogo com os empresários afetados pelo fechamento do complexo. A visita dos deputados faz parte de uma série de auditorias parlamentares que o governo sul-coreano vai fazer até o dia 2 de novembro.
Nos últimos meses, os empresários solicitaram ao governo sul-coreano que intensifiquem as medidas de apoio para compensar os prejuízos decorrentes do fechamento temporário de Kaesong. O complexo industrial conjunto foi fechado unilateralmente pela Coreia do Norte, em abril, quando a Coreia do Sul e os Estados Unidos discutiam nas Nações Unidas (ONU) a aplicação de sanções contra o governo norte-coreano.
Depois de meses de negociação, o complexo foi reaberto. Em Kaesong há 123 empresas sul-coreanas, que empregam cerca de 54 mil trabalhadores da Coreia do Norte. Atualmente, dessas 123 empresas, 118 estão em operação. Algumas firmas reclamam da perda de encomendas devido ao hiato de cinco meses nas operações e de falta de capital.
Agência Brasil